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... está a terminar.
... Ou a começar, sempre depende do ponto de vista.
Parvoíces há durante o ano inteiro.
É como os pijamas às riscas com uma estrelinha amarela de xerife na lapela.
Não é que os pijamas tenham de ser aos quadradinhos
Ou aos triângulos.
Mas, estrelinhas, prefiro-as no céu.
E o xerife, se é para ser aquele gajo, ou gaja, que empunha as armas e mantém a ordem
Sempre prefiro que seja o John Wayne.
Pelo menos, sempre tem mais de nove anos e não anda por aí de pijama.
Nem é apanhado com os jeans abaixo das nádegas.
Nem a arma se lhe escapa pelo fundilho das calças de yoga.
Que o John é um gajo do oeste.
O que, realmente, não quer dizer nada
A não ser que ele é do oeste.
É como as capas negras que daqui a duas semanas
Hão de andar por aí como aves agoirentas.
As últimas que vi,
Ainda as andorinhas andarinhavam por aí,
E já estas grandonas dançavam à volta de um rapaz com um chapéu de palhaço
Na cabeça
Abraçado a uma árvore
A árvore estava com cio
E ele era o cão
As aves agoirentas riam-se e batiam palmas.
Onde é que já se viu
Aves destas comerem-nos ainda vivos.
É como os casacos vermelhos de pai natal
E de mãe natal
E outros, de pele de chinchila morta à paulada,
E as luzinhas pisca pisca
E os bonecos de neve
E a neve artificial
E os saldos de inverno
Que hão de começar antes do menino jesus nascer
Que hão de começar ainda antes do verão acabar.
...
Ora, a época parva é todo o ano.
E as divas, pelo menos essas, já sabem isso há que tempos.
Só têm de escolher,
Shaken
or
Stirred...
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